31 julho 2013

Infarto

Por Érica Lima


O infarto acontece quando de alguma forma o sangue deixa de ser levado até o coração. Geralmente ele ocorre devido à obstrução em uma ou mais artérias coronárias causada, principalmente, pelo acumulo de gordura. Com o fluxo sanguíneo interrompido, o sangue deixa de levar oxigênio e nutrientes ao coração causando assim a morte das células cardíacas.

ADAM
Os sintomas típicos do infarto são:
  • dor do lado esquerdo do peito em forma de aperto que irradia em forma de dormência/dor para o braço esquerdo
  • Palidez
  • Tontura
  • Dor de cabeça
Além destes, ainda ocorrem alguns sintomas atípicos que podem indicar um infarto como:
  • Dor do lado direito do peito
  • Suor
  • Enjoo
  • Dor de estomago em forma de aperto
  • Vômito
  • Falta de ar
Idosos, diabéticos e mulheres podem sentir pouca ou nenhuma dor no peito e podem ainda ter sintomas pouco comuns.

O infarto é uma doença multifatorial, provocada por diversos fatores que agem conjunta e simultaneamente ( que é a combinação de pequenas variações nos genes juntamente com fatores ambientais que podem produzir ou predispor uma determinada doença). Alguns fatores  aumentam o risco de infarto, tais como:
  • Hereditariedade - em casos de parentes próximos na família que tiveram infarto ou foram operados do coração antes dos 60 anos é necessário um cuidado maior, já que os aspectos genéticos são relevantes para o desenvolvimento da doença.
  • Pressão arterial - é necessário mantê-la em níveis normais para prevenir as doenças cardíacas.
  • Diabetes - é fundamental o controle da glicemia no caso dos diabéticos. Por muitas vezes os diabéticos sofrem infartos sem que haja nenhuma dor no peito.
  • Tabagismo - a nicotina é um grave fator de risco das doenças cardiovasculares.
Segundo o doutor Drauzio Varella, algumas recomendações são importantes:

  • Ao surgirem os primeiros sintomas, procure socorro imediatamente. Não dirija automóvel e evite andar ou carregar peso mesmo que a dor seja mínima;
  • Se estiver com alguém que apresente sintomas de infarto por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. Mantenha a pessoa aquecida e calma. Salvo orientação médica em contrário, não lhe dê coisa alguma para beber ou comer;
  • Desde que a pessoa consiga engolir sem dificuldade e não seja alérgica ao medicamento, faça-a tomar dois comprimidos de aspirina (ácido acetilsalicílico) imediatamente
  • Se a pessoa desfalecer, verifique sua respiração e seu pulso. Na ausência desses sinais vitais, inicie imediatamente os procedimentos adequados de recuperação cardiopulmonar, mantendo-os até que o socorro chegue. Não tente transportar a pessoa desfalecida, porque ela corre sério risco de morrer no caminho. Coloque-a em posição confortável, levemente inclinada, e afrouxe suas roupas;
  • Não se iluda com a aparência de sintomas de azia intensa, pois eles podem indicar, na verdade, alterações cardíacas importantes
  •  Transmita confiança ao infartado e evite entrar em pânico. Os primeiros socorros são fundamentais para salvar vidas.
Existe ainda outro tipo de infarto, o infarto fulminante, que é uma das principais causas de morte súbita. O infarto fulminante mata o paciente antes que ele consiga chegar a um hospital ou tenha um pronto atendimento médico. Caracteriza-se pela rápida interrupção do fluxo sanguíneo  para o coração, ocorrendo principalmente em pessoas mais jovens.

Ter uma dieta equilibrada, evitar alimentos gordurosos, ingerir muitas frutas, legumes e fibras, praticar exercícios, largar o cigarro, controlar os níveis de  colesterol, triglicerídeos através de exames regulares são algumas medidas preventivas muito importantes contra o infarto.

Abaixo, um video que fala um poucos mais sobre o infarto:



Fontes:

25 julho 2013

Diabetes

Por Érica Lima

O diabetes é uma doença genética mais o seu modo de herança é o multifatorial, que é a combinação de pequenas variações nos genes juntamente com fatores ambientais que podem produzir ou predispor determinada doença. É uma síndrome metabólica provocada pela deficiência da produção ou da má absorção de insulina. 

A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose, onde sua função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia para que seja absorvida por todas as células do nosso organismo.

No entanto, quando uma pessoa tem diabetes o pâncreas não produz insulina suficiente ou então as células não respondem da forma que se espera a insulina que foi produzida. Como o corpo não absorve a glicose que foi produzida, ela vai direto para a urina, ou então, ela fica no sangue e aumentando a glicemia, que é a concentração de glicose no sangue.

Existem dois tipos principais de diabetes: o diabetes tipo 1 e o tipo 2.

Diabetes tipo 1 – é mais comum na infância e em jovens. É uma doença auto-imune, causada em decorrência da destruição das células produtoras de insulina graças a um defeito do sistema imunológico, onde os anticorpos acabam atacando as células produtoras desse hormônio. Ou seja, o próprio organismo destrói suas células, o que leva a um aumento da glicose no sangue por déficit absoluto na produção da insulina. No diabetes tipo 1 é necessário tomar insulina através de injeções todos os dias para que se tenha uma vida saudável. Seus sintomas são:
·        Vontade de urinar diversas vezes
·        Fome freqüente
·        Sede constante
·        Perda de peso
·        Fraquesa
·        Fadiga
·        Nervosismo
·        Mudanças de humor
·        Náuseas
·        Vômito


Diabetes tipo 2 – ocorre em cerca de 90% dos pacientes que possuem diabetes, sendo assim o tipo mais comum. Ela ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente. O diabetes tipo 2 possui um fator hereditário maior que o tipo 1 além de ter uma forte relação com a obesidade e o sedentarismo. Há uma estimativa de que 60% a 90% dos pacientes que possuem a doença sejam obesos e com mais de 40 anos. Os principais sintomas são:
  • Infecções frequentes
  • Aumento da frequência urinária
  • Alteração visual (vista embaçada)
  • Sede excessiva
  • Aumeto do apetite sem o ganho de peso
  • Dificuldade na cicatrização de feridas
  • Formigamento nos pés e furúnculos
O diabetes tipo 2 é uma doença cronica que pode vir a causar sérias complicações a saude como: insuficiência renal, doenças do coração, derrame e cegueira.

Além do diabetes tipo 1 e tipo 2 existe ainda o diabetes gestacional que é a diminuição da tolerância a glicose que é diagnosticada pela primeira vez na gestação, atingindo cerca de 3% das mulheres grávidas e na maioria dos casos, é provocado pelo aumento de peso excessivo da mãe. Pode persistir ou não após o parto.

O diabetes tem como fatores de risco:
  • Obesidade
  • Hereditariedade
  • Falta de atividade física
  • Medicamentos a base de cortisona
  • Hipertensão
  • Altos níveis de colesterol e triglicerídeos
O diabetes é uma doença genética mais o seu modo de herança é o multifatorial, que é a combinação de pequenas variações nos genes juntamente com fatores ambientais que podem produzir ou predispor determinada doença.

O tratamento do diabetes está associado a pratica de exercícios e controle do peso, principalmente para quem tem o tipo 2, pois vai melhorar a circulação sanguínea e a pressão arterial, além de ajudar a reduzir as taxas de glicose no sangue. Também é importante manter uma dieta balanceada, reduzindo o consumo de doces e carboidratos. Os pacientes que possuem o tipo 1 tomam insulina por toda a vida todos os dias, para suprir o organismo desse hormônio que o pâncreas parou de produzir. O tipo 2 não depende da insulina e pode ser controlado através de medicamentos administrados via oral.

Referências:


Diabetes

O que é diabetes?
Entendendo o diabetes

17 julho 2013

O Albinismo

Por Érica Lima

O albinismo, também chamado de acromia, acromasia ou acromatose é um distúrbio congênito caracterizado pela ausência total ou parcial de melanina na pele, olhos e cabelos que afeta seres humanos e também animais e plantas. As pessoas com albinismo possuem pouca ou nenhuma pigmentação na pele, cabelo e nos olhos. 

Os cabelos, as sobrancelhas e os cílios são totalmente brancos ou amarelo bem claro. Mais nem todos os albinos possuem exatamente essas características, até porque existem diferntes tipos de albinismos. A cor dos olhos, por exemplo, pode ir desde o tom rosado (no caso do albinismo completo), até a cor azul/verde (albinismo ocular).

                                                                  Chimpanzé albino

 
                                                                       Sequóia albina

A melanina é um pigmento e é a responsável pela proteção da pele dos raios ultravioleta do sol e tem um papel fundamental na visão. Ela é produzida a partir de um aminoácido chamado tirosina.

Uma pessoa com albinismo produz uma quantidade abaixo do normal da melanina. A falta de melanina, parcial ou total, leva a uma maior chance de queimaduras na pele, envelhecimento precoce e surgimento de tumores malignos na pele. Ela funciona como um filtro solar natural, diminuindo a ação da radiação ultra violeta no núcleo celular.

O albinismo é hereditário e é transmitido por três formas diferentes:

  1. Autossomica recessiva - quando os dois pais são portadores do gene (mesmo não desenvolvendo a doença) para que os filhos tenham 25% de chance de serem afetados pela mesma doença.
  2. Autossomica dominante - onde apenas um dos pais pode passar o gene dominante com uma probabilidade de 50% a cada gestação.
  3. Ligado ao cromossomo X - afetando apenas indivíduos do sexo masculino.


Existem  três tipos de albinismo:


  • Oculocutâneo - esse tipo de albinismo afeta a pigmentação da pele, cabelos e olhos. As pessoas afetadas possuem cabelo claro ou bem branco e pele clara. A exposição ao sol por longos períodos aumenta muito as chances de que haja danos a pele e câncer de pele. As pessoas com esse tipo de albinismo possuem uma pigmentação reduzida da íris e geralmente sofrem de transtornos visuais, fotofobia, movimento involuntário dos olhos e em alguns casos chegam a cegueira. Estima-se que cerca de 1 em cada 20 mil pessoas no mundo nasçam com albinismo oculocutâneo.
  • Ocular - é uma forma menos severa desse transtorno, em que apenas os olhos são afetados não tendo a melanina, mais a pele e o cabelo tem cor normal ou quase normal. 
  • Parcial - a pessoa produz melanina em algumas partes do corpo e em outras não. Uma característica desse tipo de albinismo é uma mecha de cabelo clara.
As pessoas afetadas pelo albinismo muitas vezes tem uma morte prematura, os albinos tem uma idade média de vida de 30 anos e muitas vezes isso não está relacionado com a mutação em si, mais com as doenças que a anomalia pode causar.

Não existe nenhum tipo de tratamento específico contra o albinismo, apenas alguns cuidados que os albinos precisam ter para evitar alguns problemas. Por exemplo, eles precisam fazer uso de protetor solar com um fator minimo de 30 FPS, essencial para evitar ou mesmo diminuir a probabilidade de um câncer de pele, por exemplo. O uso de óculos escuros também se faz necessário, já que eles tem uma sensibilidade muito grande a luz.

Abaixo, um vídeo onde uma albina fala um pouco mais da sua vida:





REFERÊNCIAS

11 julho 2013

Hemofilia

Por Érica Lima

A hemofilia é um distúrbio no processo de coagulação sanguínea. É uma doença genética, passada dos pais para os filhos no momento em que ela é gerada. É uma doença que atinge quase que exclusivamente o sexo masculino. O gene causador da hemofilia é transmitido pelo par XX de cromossomos sexuais, as mulheres, geralmente, não desenvolvem a doença, mas são portadoras da doença.

Existem 2 tipos de hemofilia, o tipo A (tipo mais freqüente, atinge 3 a cada 4 hemofílicos) e o tipo B. As pessoas com hemofilia do tipo A possuem uma deficiência no fator VIII de coagulação, e as que possuem hemofilia tipo B, no fator IX.
E o que é coagulação?


Coagulação é uma sequência de reações químicas que acontecem sempre que temos algum ferimento com sangramento na nossa pele. Esse processo vai formar um coágulo no local e o ferimento será estancado. E são as proteínas plasmáticas, chamadas de fatores de coagulação, que são responsáveis por todas essas reações químicas.

Como se diagnostica a hemofilia?

O diagnóstico é feito através de um exame de sangue que vai medir a dosagem dos fatores de coagulação sanguínea.

As pessoas portadoras da hemofilia costumam ter sangramentos espontâneos, sem que necessariamente elas tenham que se machucar, as vezes o sangramento acontece pela realização de uma atividade simples, do dia a dia. Essas hemorragias espontâneas geralmente acontecem em partes do corpo em que normalmente há muita atividade e esforço físico, como por exemplo, os joelhos, tornozelos e cotovelos, e essas lesões chamam-se hemartroses. A pele, as mucosas e os músculos também podem apresentar hemorragias.

Quando o portador de hemofilia ainda é bem pequeno, os sangramentos ocorrem sob a forma de manchas rochas que ficam mais evidentes quando a criança começa a andar e cair.
O tratamento da hemofilia se dá pela reposição intra-venal do fator anti-hemofílico deficiente. Essa medicação é distribuída gratuitamente pelo Ministério da Saúde nos hemocentros. Após uma lesão, quantos antes o paciente receber o fator anti-hemofílico,menor serão as sequelas e mais rapidamente se volta as atividades normais.



Fontes:





05 julho 2013





A importância no conhecimento do HPV (Papiloma Vírus Humano)

Por: Any Doésia

Segundo dados do Instituto Nacional  de Ciência e Tecnologia das Doenças, o Papiloma Vírus Humano (INCT-HPV), é a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo e as estimativas são de 50% da população sexualmente ativa tenha sido infectada pelo vírus (SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA, 2011). 

As mulheres são as mais atingidas por essa doença e muitas não sabem como se prevenirem. Para o Dr. Flavio Zucchi, ginecologista e médico docente da Unifesp, o exame papanicolau é o primeiro passo para diagnosticar e iniciar o tratamento, caso a paciente esteja infectada. Aquelas que possuem uma vida sexual ativa devem submeter-se ao exame uma vez por ano, para garantir a prevenção. O especialista comenta que os sintomas do HPV são silenciosos e um dos primeiros indícios é o surgimento de verrugas na região genital e deve ser tratado imediatamente. Do contrário, pode evoluir para o câncer do colo do útero (SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA, 2011). 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer do colo do útero é o segundo tipo da doença mais comum entre as mulheres e o HPV é o grande responsável pela maioria dos casos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA, 2011). 

Outro fator preocupante é que o número de homens diagnosticados com a doença vem crescendo nos últimos anos. Para eles, o método que constata a presença do HPV é a peniscopia. Porém, não existem muitos laboratórios que realizam esse tipo de exame, tornando difícil a identificação do problema (SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA, 2011). 


ADAM
O HPV é uma DST que pode causar câncer principalmente no colo do útero e no ânus
fonte da imagem: 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/hpv#.Ui4cBtIUuuo




Conhecendo o HPV
O que é o HPV?

 É uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papilomavírus humano (HPV). É conhecida como condiloma acuminado, verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista. Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer.


Transmissão

A infecção pelo HPV é muito comum. Esse vírus é transmitido pelo contato direto com a pele contaminada, mesmo quando essa não apresenta lesões visíveis. A transmissão também pode ocorrer durante o sexo oral. Há, ainda, a possibilidade de contaminação por meio de objetos como toalhas, roupas íntimas, vasos sanitários ou banheiras.

O período de incubação oscila muito de 1 a 6 meses, mas a média geralmente fica em três meses. Em alguns casos as verrugas podem aparecer depois de alguns anos. Já o período de transmissibilidade é desconhecido, mas supõe-se que, enquanto houver lesões, persiste a transmissão.
 


Sintomas do HPV

A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns do HPV surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões do HPV também podem aparecer na boca e na garganta. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.

Tratamento

O tratamento do HPV pode ser feito por meio de diversos métodos: químicos, quimioterápicos, imunoterápicos e cirúrgicos. A maioria deles destruirá o tecido doente. O ideal é procurar um médico especializado na doença que ele indicará qual o melhor tratamento a ser feito.


Prevenção

Não existe forma de prevenção 100% segura, já que o HPV pode ser transmitido até mesmo por meio de uma toalha ou outro objeto. Calcula-se que o uso da camisinha consiga barrar entre 70% e 80% das transmissões, e sua efetividade não é maior porque o vírus pode estar alojado em outro local, não necessariamente no pênis, mas também na pele da região pubiana, períneo e ânus.


 Vacina

Uma opção ao tratamento são as revolucionárias vacinas contra o vírus, mas não estão disponíveis na rede pública de saúde do País, sendo aplicadas apenas em clínicas particulares. Criada há pouco mais de três anos, o Dr. Zucchi explica que a vacina quádrupla (que protege as mulheres de quatro tipos de HPV), garante imunidade de, no mínimo, 10 anos. Ela consiste em três aplicações e custa, em média, 900 reais, mas não está acessível para grande parte da população. "Infelizmente, a maioria das mulheres não dispõe desse valor para vacinar-se, pois é o melhor tratamento existente contra a doença", informa. O médico esclarece ainda uma questão que gera dúvidas entre a população: o HPV tem cura? Sim, mas o vírus estará sempre no organismo (SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA, 2011). 

 A melhor forma de se evitar a doença é através do uso de preservativos.

O Dr. Zucchi alerta que além das mulheres, os jovens figuram dentre os maiores infectados, pelo fato de iniciarem a vida sexual cada ano mais cedo e não se preocupam em se proteger de doenças. "O risco é maior entre os mais novos porque, além de não utilizarem preservativos, a troca de parceiros aumenta em 15% a chance de contágio", ressalta (SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA, 2011). 









Intolerância a lactose

Por Érica Lima

A intolerância a lactose é a incapacidade de digerir a lactose ( que é um tipo de açúcar encontrado no leite e em seus derivados) por deficiência ou ausência da enzima que quebra o leite. Por isso as pessoas que possuem essa deficiência passam mal ao consumir leite e seus derivados.



Quando a lactose não é absorvida corretamente, ocorrem diversas reações que acabam causando desconforto abdominal, gases, diarréia e às vezes vômito. Devido a lactose não ser digerida, ela passa pelos intestinos podendo causar irritações que dificultam a absorção de vitaminas e minerais.

Durante a amamentação, os níveis de lactase no intestino delgado são muito altos para que a necessidade de digestão do leite ingerido seja suprida. Por volta dos dois anos, quando a ingestão de leite diminui, os níveis de lactase começam a diminuir até que aos cinco anos eles se encontram bem baixos, o que é absolutamente normal.

A intolerância a lactose possui 3 diferentes causas: a congênita (mais rara), a primária e a secundária. A congênita é uma disfunção autossômica recessiva rara, onde os recém-nascidos, principalmente os prematuros, já nascem sem a capacidade de produzir a lactose e consequentemente, ela é excluída da sua dieta logo após o nascimento. Nesse caso, a intolerância é permanente. A deficiência primária é a mais comum na população e se dá logo após o desmame, quando ocorre uma redução irreversível da atividade da lactase. Já a secundária ou adquirida trata-se da  diminuição da atividade da lactase devido a doenças ou lesões que prejudicam a mucosa intestinal, como por exemplo: verminoses, doença celíaca. Ao contrário da deficiência primária, a secundária é transitória e reversível.

O diagnóstico é feito de várias formas, os mais comuns são:

·         Tolerância a lactose - onde o paciente bebe uma quantidade de lactose em jejum e após algumas horas são colhidas amostras do sangue do paciente que indicam os níveis de glicose. Caso não haja nenhuma alteração, o paciente é intolerante a lactose.
·         Hidrogênio exalado – monitora a quantidade de oxigênio exalado após a ingestão de lactose.

Não existe cura para a intolerância a lactose, mas pode-se tratá-la evitando leite e seus derivados. Entretanto, alguns leites são muito bem tolerados, como o leite com baixa lactose, leite de soja e de arroz. Alguns queijos como o brie, camembert, roquefort, cheddar, parmesão e prato também são tolerados. Segue abaixo uma lista com alguns alimentos sem lactose:

·         Pão Frances
·         Maionese
·         Presunto
·         Geléia
·         Adoçante em gotas
·         Café
·         Azeite
·         Salada de frutas

Fontes:






04 julho 2013



Doenças Sexualmente Transmissíveis     
Por: Any Doésia


  As doenças sexualmente transmissíveis ou DSTs, são doenças infecciosas que podem ser transmitidas através do ato sexual sendo que algumas  destas doenças são transmitidas por vias não sexuais, forma de transmissão que ocorre com menor frequência.

    As DSTs merecem bastante atenção, algumas delas atualmente são consideradas grandes problemas de saúde publica, outras foram controladas, embora  causaram grandes danos que assolaram varias comunidades de muitos países.   As mulheres são mais afetadas pelas DSTs do que os homens, são mais suscetíveis a infecções e desenvolvem com frequência mais complicações do que eles, sendo portanto, considerado maior a morbidade das DSTs nas mulheres. Desse modo, é importante que as mulheres realizem um tratamento ginecológico antes e depois de iniciarem relações sexuais pra evitarem futuras complicações.

    Um dos fatores marcantes em relação às DSTs, é que as mesmas  são caracterizadas por índices altíssimos de troca de parceiros durante a relação sexual e que ocorre mais frequentemente entre homens, homossexuais masculinos, entre adolescentes e adultos jovens e que também foi observado  com frequência entre pessoas atendidas em clinicas de DSTs do que entre a população em geral. Sendo assim, é indispensável que o controle ( a avaliação e o tratamento da doença  nos(as) parceiros (as)deve ser realizado  em todos os casos de DSTs.

   Atualmente, algumas autoridades em saúde pública atribuem o aumento no número de casos das DSTs ao aumento de atividade sexual, com isso ,os programas de DSTs visam: modificação do comportamento de risco, promoção do uso dos preservativos, tratamento dos casos sintomáticos, detecção das infecções assintomáticas e investigação dos contatos sexuais das pessoas infectadas.


    Em relação ao tratamento dessas doenças, a grande maioria tem um maneira especifica de trata-las, mas prevenir é a melhor forma de evitar as DSTs como forma de controlar e evitar as possíveis consequências que estas podem causar. É importante que os órgãos governamentais colaborem e apoiem a população através de programas de educação em saúde que possam orientar e informar a população sobre os riscos causados pelas DSTs e como evitá-los. É importante também que esses órgãos disponibilizem medicamentos e tratamentos continuados necessários para atender a população portadora de DSTs, e o mais importante de tudo é dever nosso cobrar das autoridades recursos de qualidade essências a nossa saúde.


REFERÊNCIAS: 

Doenças Sexualmente Transmissivéis. Disponível em: http://www.uro.com.br/dsttotal.htm.

Doenças Sexualmente Transmissíveis. Disponível em:  http://www.dst.com.br/gener.htm



No vídeo acima você vai obter mais informações sobre DSTs.

03 julho 2013



   As 10 Curiosidades mais Importante Sobre a Dengue


Mosquitos da dengue -Aeds aegypti
1 – O ovo do mosquito transmissor pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Se esta área receber água limpa novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em 2 a 3 dias
2 – Somente a fêmea do Aedes aegypti é que pica os humanos porque ela necessita de sangue para amadurecer seus ovos e continuar seu ciclo de vida
3 – Aliás, a fêmea do mosquito vive cerca de 30 a 45 dias e, nesse período, pode contaminar até 300 pessoas!
4 – A temperatura ideal para o mosquito procriar está entre 260C e 280C. Qualquer temperatura inferior a 180C o coloca fora de ação. Em temperaturas superiores a 420C o mosquito não sobrevive. à não sei se alterei o sentido do que estava querendo dizer!
5 – Qualquer tipo de inseticida mata o mosquito, mas o produto somente atua na forma adulta do Aedes e seu efeito residual dura poucos minutos. Por isso, para acabar de fato com a dengue é preciso eliminar os ovos, impedindo que nasçam novas larvas
6 – Nem todo mosquito Aedes aegypti transmite a dengue: somente aqueles infectados e que contraíram o vírus da doença
7 – Como existem quatro tipos de dengue registrados no Brasil, não foi ainda possível desenvolver uma vacina única capaz de imunizar contra todos os tipos da doença: uma vacina criada para a dengue 1 não imuniza automaticamente para a dengue 2, 3 ou 4
8 – O mesmo mosquito que transmite a dengue clássica transmite a dengue hemorrágica. Mais: qualquer um dos 4 tipos pode causar a versão hemorrágica
9 – Quem já contraiu a dengue e foi tratado corretamente, não fica com nenhuma sequela ou complicação de saúde. A recuperação costuma ser total, embora com a dengue hemorrágica os primeiros cuidados médicos devam ser mais específicos
10 – Medicamentos que possuem ácido acetilsalicílico na sua composição (como aspirina, AAS e Melhoral) devem ser evitados porque podem causar sangramentos