27 junho 2013

Daltonismo

Por Érica Lima

O daltonismo (discromatopsia ou discromopsia) é uma deficiência na visão que dificulta a distinção de uma ou de todas as cores, geralmente e na sua grande maioria, a dificuldade está em distinguir o verde e o vermelho. É um distúrbio ligado ao X. Jhon Dalton foi quem estudou pela primeira vez o distúrbio, já que ele mesmo era daltônico, então em sua homenagem o distúrbio leva seu nome.

Em seres humanos, a percepção das cores se dá pelas proteínas que absorvem luz nas  células cone da retina do olho e três dessas proteínas foram identificadas: uma absorve a luz azul, outra absorve a luz verde e outra a luz vermelha, e essas três cores são as cores primárias que quando se combinam, dão origem a todas as outras cores . O daltonismo se dá por uma deficiência em qualquer uma dessas três proteínas.

O tipo mais clássico de daltonismo está relacionado com a percepção defeituosa do vermelho e do verde, e como é um tipo de herança ligada ao X, a proporção de homens com o daltonismo é superior a das mulheres, já que o homem só tem um cromossomo  X e a mulher dois. Como as mulheres, na maioria dos casos, não possuem o distúrbio (são portadoras do gene, mais não possuem a doença), elas somente serão daltônicas se o seu pai for daltônico e se sua mãe tiver o gene do daltonismo e o transmitir, os homens afetados transmitem o gene do daltonismo para todas as suas filhas, porém, não transmitem a nenhum de seus filhos.


Infelizmente, o daltonismo não tem cura e o paciente aprende a conviver com o problema. Uma das formas mais simples de se diagnosticar o daltonismo é o teste abaixo, chamado de Teste de Ishihara ou lâminas pseudoisocromáticas que são quadros formados por pontos coloridos com algum número desenhado em uma determinada cor:


Um indivíduo normal enxerga o numero 71, enquanto o daltônico enxerga o numero 21.


Fontes:






Nenhum comentário:

Postar um comentário